O futebolista diz que se sentiu atacado por todas as frentes e que não iria renegar as origens.
Mesut Ozil não vai voltar a jogar pela Alemanha. O médio diz que está magoado com a Federação germânica e explicou, num longo comunicado, os motivos que levaram à decisão de abandonar a seleção.
O mau estar começou com uma fotografia de Ozil, que é de origem turca, com Erdogan, presidente da Turquia, durante a campanha eleitoral.
Na altura, Reinhard Grindel, presidente da Federação alemã de Futebol, afirmou que "os valores defendidos pelo futebol e pela federação alemã não eram tidos em conta por Erdogan".
O futebolista diz que se sentiu atacado por todas as frentes e que não iria renegar as origens.
Este caso já provocou reações, mesmo dentro do governo federal.
Umas de apoio, como a da ministra da justiça, que num tweet escreveu que o caso é alarmante e que não há lugar a racismo no país e nas principais instituições germânicas.
Cem Özdemir, deputado do partido os Verdes criticou as explicações de Mesut Ozil mas também a posição da federação e do presidente Reinhard Grindel.
Recorde-se que, no total Ozil participou de 92 jogos com a camisola da seleção alemã.
Em 2014, chegou ao auge de sua participação com a conquista do título mundial no campeonato do mundo do Brasil.