Quase 3500 quilómetros depois, o saudita Yazeed Al Rajhi e o russo Andrey Karginov venceram nas categorias de automóveis e camiões, respetivamente.
Chegou ao fim mais uma edição do Rali Rota da Seda. De Astrakhan a Moscovo, na Rússia, percorreram-se quase 3500 quilómetros ao longo de uma semana dura e que colocou à prova a resistência de pilotos e máquinas.
No final, a competição acabou por consagrar o saudita Yazeed Al Rajhi, que ao volante de um Mini conseguiu triunfar nos automóveis sem precisar de vencer qualquer etapa.
O piloto, de 37 anos, conquistou pela primeira vez o lugar mais alto do pódio neste rali e superou a oposição do qatari Nasser Al Attiyah (Toyota) e do francês Mathieu Serradori (MCM).
"Gostei muito de ganhar neste meu terceiro ano aqui. Venho todos os anos porque desfruto desta corrida, gosto muito deste rali", afirmou Yazeed Al Rajhi.
As dificuldades atingiram praticamente todas as equipas, mas poucos sofreram tanto como os pilotos dos camiões. No entanto, depois de muitos altos e baixos, Andrey Karginov foi o mais rápido a chegar à Praça Vermelha, em Moscovo, garantindo também a sua estreia na galeria de vencedores desta competição.
O Kamaz do piloto russo, de 42 anos, terminou com 18 minutos e dois segundos de vantagem sobre o compatriota Airat Mardeev (Kamaz), deixando ainda Anton Shibalov (Kamaz) no último lugar do pódio.
Com este feito em solo europeu, Karginov completou também um ciclo de sucesso, ao juntar o Rali Rota da Seda aos anteriores triunfos na América do Sul e em África.
"Esta era a única corrida que não tinha vencido antes. Ganhei o Dakar 2014, a África Eco Race em 2017 e agora vencemos o Silk Way Rally, estamos muito felizes", sublinhou o piloto russo.
O Rali Rota da Seda promete regressar para a sua nona edição em 2019 com mais desafios e emoções fortes.