Condutores europeus pagaram mais 150 mil milhões de euros em combustível do que o previsto desde 2000 devido à manipulação dos testes de consumo por parte da indústria automóvel, segundo estudo da Federação Europeia de Transportes e Ambiente
Cento e cinquenta mil milhões de euros: foi este o custo adicional em combustível pago pelos condutores europeus nos últimos 18 anos, devido às práticas generalizadas de manipulação dos testes de consumo dos veículos realizados pelos fabricantes automóveis.
Com uma fatura de 36 mil milhões de euros desde 2000, os condutores alemães foram os mais prejudicados na Europa, segundo um estudo da Federação Europeia de Transportes e Ambiente.
Em Portugal, os condutores foram lesados em 1,6 mil milhões de euros, no mesmo período, um valor superior aos gastos totais das famílias portuguesas em educação durante um ano, segundo a ONG Zero.
Com técnicas como usar pneus mais duros ou retirar componentes não essenciais para aliviar o peso dos carros, os fabricantes chegaram a obter, nos últimos anos, prestações 42 por cento superiores em testes quando comparadas com os consumos reais.