No governo francês saem quatro ministros e secretários de Estado, entram oito e seis mudam de pasta.
Um dia depois de Portugal, foi a França a ser palco de uma remodelação governamental e foram vários os ministérios afetados. Saem quatro ministros e secretários de Estado, entram oito e seis mudam de pasta.
O Interior, a Agricultura, a Cultura e as Relações com o Parlamento são as pastas com novos titulares.
O presidente Emmanuel Macron quis acabar com as dúvidas sobre a estabilidade do governo e fez uma comunicação ao país, onde garante que as grandes linhas políticas se mantêm: "Não há, hoje, nem uma viragem nem uma mudança de rumo ou de políticas. O que peço ao novo governo, agora formado, é que prossiga as transformações de que o nosso país precisa e que o faça com um objetivo simples: retomarmos, plenamente, o controlo do nosso destino", disse o Chefe de Estado.
Para a poderosa pasta do interior, que estava a ser assumida interinamente pelo primeiro-ministro Édouard Philippe, desde a partida de Gérard Collomb há duas semanas, entra Christophe Castaner, um seguidor fiel de Macron, antigo líder do partido criado para apoiar o presidente, La République en Marche. Segundo o jornal Le Parisien, esta foi uma nomeação imposta por Macron contra a vontade do primeiro-ministro.