Ventos e vagas fortes no Oceano Atlântico provocam danos nas embarcações mais rápidas e alguns maxi-trimarãs foram obrigados a desistir.
Começaram cedo os problemas na edição deste ano da Rota do Rum.
Um dia depois de terem saído de Saint-Malo, no noroeste de França, as vagas e ventos fortes do Atlântico fizeram mossa nalgumas embarcações.
Dois dos favoritos à vitória, os maxi-trimarã de Sébastien Josse e Thomas Coville tiveram de parar no porto da Corunha, na Galiza, e para Josse a prova já terminou.
Mas o pior ainda está para vir. A meteorologia prevê uma grande tempestade no Atlântico, esta terça-feira, com ventos a rondar os cem quilómetros hora.
Yann Eliès, skipper Ucar-StMichel:
"À minha frente, está tudo cinzento. Vemos bem que o tempo vai piorar. Penso que depois de um início a toda a velocidade, vamos passar para um modo de segurança"
A tempestade poderá colocar em risco o objetivo que muitos dos 123 participantes desta prova em solitário tinha à partida.
Conseguir atravessar o oceano e ligar o noroeste de França até Pointe-à-Pitre, nas ilhas Guadalupe, em menos de uma semana.