O homem-forte da Renault Nissan foi detido em Tóquio por evasão fiscal e pode mesmo ser afastado de funções.
Carlos Ghosn foi detido em Tóquio por suspeita de evasão fiscal e desvio de fundos. O patrão da Renault-Nissan foi sujeito a interrogatório pelas autoridades nipónicas.
Ao que tudo indica, Ghosn pode vir a ser afastado das suas funções à frente do grupo automóvel que inclui ainda a Mitsubishi.
Na bolsa de Paris, as ações da Renault caíram mais de 12%. Num comunicado, a Nissan afirmou que, durante vários anos, Ghosn "declarou ao fisco rendimentos inferiores aos montantes reais".
A construtora revela também que o presidente do conselho de administração utilizou sistematicamente "bens da empresa para usufruto pessoal".