Revolta nas ruas de França

Revolta nas ruas de França
De  Anelise BorgesLuís Guita
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Durante 7 dias, em dezembro, a Euronews esteve com o chamado movimento dos "coletes amarelos" por toda a França, para tentar entender o que empurrou as pessoas para a revolta e perceber até onde estão dispostos a ir.

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A nação construída por revoluções está, mais uma vez, submersa na ira do povo contra o poder.

Durante 7 dias, em dezembro, a Euronews esteve com o chamado movimento dos "coletes amarelos" nas ruas, nas rotundas, por toda a França, para tentar entender o que empurrou as pessoas para a beira do abismo e perceber até onde estão dispostos a levar a sua revolta.

O movimento "coletes amarelos" surgiu contra um aumento nos impostos sobre combustíveis proposto pelo Governo para encorajar uma transição para formas mais verdes de energia. Mas a revolta social cresceu e passou a incluir outras queixas de injustiça em França. O ressentimento de toda uma parte da população que se sente excluída há tempo demais.

No sábado, 1º de dezembro, pela terceira vez, milhares de pessoas vieram para as ruas da França para dizer: é chegada a hora.

São homens e mulheres que dizem ser o verdadeiro rosto da França. O rosto da injustiça social, da raiva ... mas também da humilhação ... e do medo.

Os "coletes amarelos" querem que o Governo reduza os impostos, aumente o salário mínimo e melhore as condições de vida. Mas também têm algumas exigências mais ambiciosas que incluem a renúncia de do Presidente francês Emmanuel Macron.

Para alguns, o movimento tem o potencial de substituir os que estão no poder.

Depois de um mês nas ruas, os "coletes amarelos" podem continuar?

E que França vai emergir se conseguirem o que querem?

Não está claro qual o futuro do movimento.

O que é certo é que aqueles que se sentiram ignorados pelo poder, agora conseguiram tornar-se visíveis, novamente, ao mergulharem o país em alguns dos dias mais sombrios.

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