Uber e Cabify deixam de operar em Barcelona

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O Governo catalão aprovou um regulamento que limita o funcionamento destas plataformas eletrónicas. A nova legislação estabelece que os utilizadores têm de ligar com pelo menos 15 minutos de antecedência.

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A Uber e a Cabify deixam de operar em Barcelona, em Espanha, depois de o Governo catalão ter aprovado um regulamento que limita o funcionamento destas plataformas eletrónicas.

A nova legislação estabelece que os utilizadores têm de ligar com pelo menos 15 minutos de antecedência. Os dirigentes das aplicações acusam a Generalitat de ceder à pressão dos taxistas.

"Os táxis sequestraram a cidade de Barcelona e venceram uma batalha porque conseguiram fazer com que esses políticos fizessem um decreto-lei à medida deles", afirma o diretor-geral da Vector Ronda (Cabify), Fernando Gatell.

A Uber e a Cabify já anunciaram que pelo menos três mil pessoas irão ficar desempregadas.

Uma notícia que não demove os taxistas que se têm manifestado contra o que consideram ser a concorrência desleal dos veículos turísticos com condutores.

O taxista Albert Balast, afirma que: "Não vencemos a batalha, ganhamos uma parte. Vamos ver quanto tempo vai durar. Pelo menos, será um momento tranquilo, mas quando houver uma mudança de governo não estamos tranquilos com isso. Já conhecemos os interesses e a corrupção que está por detrás".

Os analistas acreditam que os governos devem promover uma transição pacífica entre os dois setores.

"Por um lado, temos os táxis que são um modelo obsoleto e tradicional que faz lóbi, mas por outro temos o VTC que tem um modelo de negócio que se baseia em entrar no mercado, obter a máxima participação de mercado e quando a legislação, o legislador se dá conta, é difícil removê-lo", conclui o analista EADA, David Ortega.

A jornalista da euronews, Cristina Giner, relata que: “Ninguém sabe quanto tempo os táxis serão os únicos veículos a operarem em Barcelona. As plataformas de veículos de turismo com motorista acusam o governo regional catalão de lhes prometer fecharam os olhos aos 15 minutos de espera, caso aceitem o novo decreto".

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