Frans Timmermans: europeu por nascimento e convicção

Frans Timmermans: europeu por nascimento e convicção
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De  Tesa ArcillaDarren McCaffrey
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O socialista Frans Timmermans está de olhos postos na presidência da Comissão Europeia. Defende o salário mínimo europeu, a reforma fiscal, a união bancária e a paridade homem-mulher.

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Esta noite, em Raw Politics, continuamos a falar da corrida para o cargo de topo União Europeia: o de presidente da Comissão. Quem substituirá Jean Claude Juncker?

O convidado de hoje é Frans Timmermans, candidato do Partido dos Socialistas Europeus .

Euronews: Estamos apenas a algumas semanas das eleições europeias. Como está a ser a campanha?

Frans Timmermans: Está a ser muito boa. Acabei de voltar de Espanha, de Barcelona, onde fizemos um enorme comício, com 4000 pessoas - e com Pedro Sanchez, que está prestes a ser o próximo presidente do governo espanhol .

Euronews: Ele está no bom caminho, mas os socialistas europeus - de acordo com as sondagens - podem perder dezenas de assentos no Parlamento Europeu. Não parece uma boa previsão.

Frans Timmermans: Esperemos para ver. Há muitos indecisos. Mas estamos com bons resultados em Espanha; estamos a ir muito bem em Portugal; arrecadámos o primeiro lugar nas últimas eleições na Finlândia; lideramos as sondagens na Dinamarca e avançamos passo a passo em Itália.

Euronews: Ainda há muito trabalho a fazer, certo?

Frans Timmermans: Sim, uma enorme quantidade de trabalho.

Euronews: Creio que há 19 milhões de eleitores indecisos. São muitos votos! Mas antes de avançarmos com mais perguntas, vamos conhecer melhor Frans Timmermans, saber quem é.

Quem é Frans Timmermans?

  • Frans Timmermans considera-se europeu por nascimento e convicção e prova-o em sete línguas, incluindo o russo - que aprendeu para interrogar prisioneiros de guerra nos tempos da Cortina de Ferro.
  • Timmermans ingressou na política europeia em 1994, como assistente do comissário Hans Vandenberg, ex-eurodeputado do Partido Popular Europeu - que agora é seu rival político. Depois, passou mais de uma década como deputado, no seu pais natal: a Holanda.
  • Só em 2014 é que Timmermans regressou ao coração da União Europeia. Foi o primeiro vice-presidente de Jean Claude Juncker na comissão. Uma herança que o persegue, já que Timmermans está 'por dentro' de algumas das decisões mais controversas da União Europeia sobre a imigração e o estado de direito. Tem sido criticado por impor sanções à Polónia e à Hungria e por ser brando com os parceiros políticos romenos.
  • Crítica que recusa: "Fui tão claro com o governo romeno quanto com os governos polaco e húngaro. Eu sou politicamente daltónico quando se trata de lutar pelo estado de direito."
  • É também um defensor apaixonado da União Eurpopeia :"Se hoje as pessoas dizem que a União Europeia é apenas uma grande desordem e uma confusão, devem ter estado cegas nos últimos 40 anos."
  • Frans Timmermans faz campanha pelo fim da austeridade na União Europeia e pela reforma fiscal.

Euronews: Enquanto comissário, está muito associado a Jean Claude Juncker, em todo o trabalho que fez. Quando os eleitores pedem mudança, vão ter mais do mesmo? Quero dizer, basicamente, é isso que representa, não?

Frans Timmermans: Acha? Eu acho que está na hora de acabar com a política de austeridade. ((Já mudámos a maneira como fazemos muito do nosso trabalho: concentramo-nos mais nos grandes temas.))Mas para fazermos o que queremos, precisamos de ter mais força. Precisamos de criar uma aliança progressiva e de garantir uma maioria progressista no Parlamento Europeu. ((É um trabalho lento e dificil, mas podemos lá chegar)) e então poderemos avançar para o que é urgente. Como a reforma fiscal. Precisamos de fazer com que as grandes multinacionais, que ganham muito dinheiro na Europa, comecem a pagar impostos. O que não acontece agora. Para isso, precisamos da Europa. Individualmente, os Estados membros não podem fazê-lo. Também precisamos que os salários aumentem, na Europa.

Euronews: Vamos começar com as perguntas do público. Kevin Kalomeni, da Universidade Livre de Bruxelas, qual é a sua pergunta?

"Muito obrigado, Senhor Vice-Presidente, por responder à minha pergunta. No que diz respeito aos recentes escândalos de lavagem de dinheiro que envolveram várias instituições financeiras, incluindo o Dankse e o Deutsche Bank, como fará para combater práticas financeiras ilegais de certas instituições importantes?"

Frans Timmermans: Acredito que a subida da extrema-direita, em muitas regiões da Europa, tem a ver com o comportamento do setor financeiro. As pessoas estão fartas de verem milhões e milhões de euros do dinheiro dos contribuintes servirem para resgatar bancos, que voltam a portar-se mal. As pessoas veem que os bancos têm bons resultados mas não estão a sair da crise. Por isso, é extremamente importante concluir a união bancária, para queos bancos em apuros não voltem a pedir dinheiro aos cidadãos. Também temos de reforçar as regras das transações financeiras e da maneira como os bancos operam. Como diz, quase todos os dias há novos escândalos e isso é inaceitável e está a criar um fosso na sociedade.

Euronews: O problema é que, 10 anos depois da crise financeira, as pessoas podem pensar: foi há 10 anos, e o senhor esteve na comissão cinco. Porque é que fala em mudar? Por que não mudou antes?

Frans Timmermans: Já avançámos muito. A união bancária está quase feita. Falta-nos a legislação final que garanta que, a partir de agora, se o setor bancário tiver em problemas vai resolvê-las ele próprio, e não peça dinheiro aos contribuintes.

Euronews: Vamos a outra pergunta do público. Esta, em vídeo, vem de Pedro Ponte, em Portugal.

Como presidente da Comissão Europeia, como lidará com o desaparecimento e a rejeição do multilateralismo e da governação global face ao proteccionismo, aos nacionalismos, não só em todo o mundo mas também dentro dos Estados membros da UE?

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Euronews: Palavras interessantes e pertinentes.

Frans Timmermans: Sim, muito boa pergunta. Sabe que a União Europeia é vista no resto do mundo como a protetora do sistema multilateral. Fomos nós que criámos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e fizemos com que fossem aceites. Fomos nós que conseguimos reunir todas as nações no Acordo de Paris sobre as mudanças climáticas. Temos um enorme legado e uma enorme responsabilidade para salvaguardar esse sistema - ainda mais na era Trump. Veja-se, por exemplo, as discussões recentes com o Japão ou com a China. Há uma predisposição em todo o mundo para seguir o caminho europeu do multilateralismo. Mas também temos uma luta interna na União Europeia, face à tentação de um regresso às fronteiras nacionais - por desespero ou por falta de perspectiva. Temos que lutar contra essa tendência. Não podemos criar uma sociedade melhor para os nossos cidadãos, se recuarmos para as fronteiras nacionais. Isso não irá levar-nos a lado nenhum.

Euronews: Ao lutar contra essa tendência, está a lutar contra dezenas de milhões de europeus que se sentem muito confortáveis ​​com essa tendência...

Frans Timmermans: Mas o interessante é que há centenas de milhões de europeus que acreditam no multilateralismo. A realidade...

Euronews: Mas esses estão, principalmente, na Europa Ocidental!

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Frans Timmermans: Não. Não. Não. Vejamos a Polónia, por exemplo. Nos últimos três anos, tive um sério conflito com o governo polaco. E as pessoas diziam: Meu Deus, eles vão voltar-se contra a Europa, vão tornar-se eurocéticos, vai haver um Polexit... O apoio à União Européia na Polónia aumentou, nestes três anos.

Euronews: Ok, vamos acelerar um pouco o ritmo e meter a quinta velocidade. Vou fazer algumas perguntas binárias: é o o jogo do 'sim' e do 'não'. Uma das nossas partes favoritas do programa. Vote 'sim' ou 'não' a estas perguntas, por favor.

Exército europeu?

F.T.: Não.

Um segundo mandato de Trump?

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F.T.: Por amor de Deus! Não!

A China é uma ameaça à União Europeia?

F.T.: Não.

E quanto a Boris Johnson para primeiro-ministro britânico?

F.T.: Por amor de Deus! Não!

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Independência catalã?

F.T.: Não.

Jean-Claude Juncker, tem sido um grande presidente?

F.T.: Sim.

Pizza com ananás?

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F.T.: Argh. Nããão!

E, por fim, Estrasburgo. É um desperdício de dinheiro dos contribuintes europeus?

F.T.: Sim.

Euronews: Sabe que, de cada vez que converso com políticos, aqui ou mesmo em Estrasburgo, todos concordam que Estrasburgo é um desperdício de dinheiro. Mas dizem que não há nada que possamos fazer sobre isso. Está nos tratados. Se todos concordam que é um desperdício de dinheiro, isto resume bem o problema da União Europeia, não? Todos concordam que está errado - exceto, eventualmente, os franceses - mas possivelmente dentro de 50 anos vamos estar no mesmo ponto porque ninguém consegue libertar-se disto.

Frans Timmermans: A posição que defendo há décadas é que o Parlamento Europeu deve ser autorizado a decidir onde quer reunir. E, claramente, quer reunir em Bruxelas e apenas em Bruxelas. O problema é que os Estados membros que defendem esta posição - e o meu próprio país defende-a - não querem pagar o preço. Porque se queremos que os Franceses mudem de posição, temos de pagar por isso. E, até agora, a França sempre disse 'não'. Há vários Estados membros que adorariam que as reuniões fossem apenas em Bruxelas. É uma posição que está estabelecida há muito tempo. A Irlanda do Norte também queria. Mas os estados membros precisam de chegar a acordo e a França tem de concordar também. Mas a França não concorda. É claro, a questão é saber como a França seria recompensada. No passado, já avancei com algumas ideias, Por que não, por exemplo, ter as reuniões do Conselho Europeu em Estrasburgo? Ou uma instituição europeia em Estrasburgo, para compensar? Mas até agora, o governo francês sempre disse categoricamente 'não'.

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Euronews: Tem que comprar os franceses!

Frans Timmermans: Sim, mas isso iria acontecer com qualquer Estado membro. Imagine que chegava à Bélgica e dizia: 'vamos transferir a Comissão para outro país'. Não acho que a Bélgica ficasse muito entusiasmada com isso.

Euronews: Bem, vamos ouvir outra pergunta do público. Joseph Damamme, da Universidade Livre de Bruxelas, qual é a sua pergunta?

"Boa noite Sr. Timmermans. Obrigado por estar conosco. Eu tenho uma pergunta sobre o Brexit e, mais precisamente, sobre uma possível extensão do Brexit, uma possível extenção para lá de outubro. Acha que este cenário prejudicaria a credibilidade da União Europeia?"

Frans Timmermans: Em primeiro lugar, e em referência aos que querem manter a soberania nacional, etc etc, aconselho-os a olharem para a Grã-Bretanha, para verem como está a funcionar, como os ingleses estão a retomar o controlo!! (ironia)

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O Brexit é uma das maiores tragédias a que assisti na minha vida política. E se houver alguma hipótese de a população britânica repensar o assunto... Sinceramente, acredito que mudar de opinião é um direito humano fundamental. E se a maioria dos britânicos mudasse de opinião e conseguisse expressá-la em referendo? Então a Grã-Bretanha talvez permanecesse na União Européia. Esse é o meu sonho.

Mas... a sua pergunta específica sobre a extensão. Eu acho que um Estado membro é um Estado membro até o dia em que sai. E entre hoje e as eleições europeias, provavelmente saberemos quais são os planos ingleses. O governo britânico ou a Câmara dos Comuns vão certamente avançar com detalhes e logo veremos. Mas a única coisa que quero deixar bem claro é que isto não é um exercício punitivo. Todos na União Europeia estão tristes com o Brexit. Ninguém quer que os ingleses saiam. Eles tomaram essa decisão. É uma decisão soberana. Temos de respeitá-la. Mas ainda espero que mudem de opinião.

Euronews: Como presidente da comissão - se substituir Jean-Claude Juncker, que deve sair a 1 de novembro - aceitaria uma extensão do Brexit, se não houver acordo em Westminster?

Frans Timmermans: Só se Westminster souber o quer quer! Mas se continuar como até aqui, penso que a 1 de novembro o Brexit já terá acontecido.

Euronews: Vamos relembrar alguns dos seus momentos no Parlamento Europeu. É o nosso "Você disse isto".

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Tiradas de Frans Timmermans

Aqueles que vêm aqui gritar e que estão há anos neste Parlamento, deveriam ter mais respeito pela maioria deste Parlamento.

Quando criticamos o governo húngaro e suas medidas legislativas, fazêmo-lo com muita precisão. E quando nos respondem que criticar as leis é criticar o governo, a nação ou as pessoas, francamente Sr. Orban, essa é uma resposta cobarde.

Estão dispostos a sacrificar empregos pelo sonho da chamada soberania? É o que é que essa soberania vos trará, quando o sonho desaparecer?

Vocês são os representantes de mais de 500 milhões de pessoas. Tenham orgulho nisso e defendam-no. Não deixem ninguém dizer que vocês não representam o povo.

Euronews: Na comissão, é conhecido como tendo a tarefa de administrar as relações com o parlamento - acabámos de vê-lo no parlamento. Como é este trabalho?

Frans Timmermans: O Parlamento também é um lugar muito animado. Muitas vozes diferentes vindas de diferentes origens culturais e políticas. Mas é também um lugar muito poderoso. As pessoas subestimam o poder do Parlamento Europeu: nada é feito na Europa se não houver uma maioria no Parlamento Europeu.

Euronews: Bem, agora vamos voltar às questões do nosso público. Ijeoma Okoyé, qual é a sua pergunta?

"A minha pergunta é: como pensa garantir a mobilidade e a participação social dos eleitores rurais, com baixos rendimentos ou de minorias étnicas que são frequentemente marginalizados?"

Frans Timmermans: Acho que este é um dos maiores desafios que enfrentamos na era da política identitária, porque estamos perante uma espécie de mudança de paradigma da sociedade que é perigosa. No passado, a classe média sentia-se em segurança ficava feliz por tentar ajudar pessoas em situações mais precárias a melhorarem o nível de vida. Agora, a classe média sente-se ameaçada e tende a manter os fracos afastados, com medo de ser atraída por essa fragilidade. Por isso, acho que precisamos de alguns programas fortes. Nós, por exemplo, enquanto social-democratas, defendemos um salário mínimo em todos os Estados membros da União Europeia que seria de cerca de 60% do salário médio. Isto cria um impulso ascendente e aumenta as possibilidades de um melhor nível de vida. Também quero um programa Erasmus que não abranja apenas os estudantes das universidades e do ensino superior mas todos os jovens europeus. Todos devem ter a oportunidade de passar um ano noutro Estado membro - num estágio, num trabalho, numa aprendizagem escolar... Isto também criaria uma mobilidade ascendente, dando aos jovens ferramentas para se desenvolverem e desenvolverem a sociedade.

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Euronews: Mas sabemos que uma das melhores coisas para inspirar as pessoas é poderem rever-se nos líderes políticos. Quando andamos neste edifício, e olhamos para o presidente do parlamento, para todos os presidentes do parlamento... para a comissão - o posto que deseja - . nunca houve uma presidente da comissão nem alguém que não fosse branco. Este Parlamento não reflecte a Europa. Francamente, enquanto homem branco de meia-idade, não lhe parece que está na hora de, pelo menos, esses postos serem ocupados por pessoas que reflitam a diversidade da Europa?

Frans Timmermans: Claro, que concordo. Mas, para ocupar estes cargos, são necessárias maiorias. É a democracia. Eu concordo consigo. Sou um feminista convicto desde há muitos anos e vou continuar a sê-lo. E farei tudo o que puder para colocar as mulheres em posições de poder.

Euronews: Mas, enquanto político poderoso, porque é que os socialistas e democratas não apresentam uma mulher como candidata para o posto de presidente da comissão? Porque não ter uma mulher candidata?

Frans Timmermans: Deus sabe que tentamos...

Euronews: E não encontraram ninguém no partido?!

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Frans Timmermans: Nós... nós... Isto não é algo como ir à procura de alguém. É perguntar às pessoas se elas querem candidaturar-se. Nós fizemo isso. Nós tentámos em todos os partidos. No meu próprio partido, tivemos paridade de homens e mulheres durante anos e anos. Mas isso leva tempo. Leva tempo para chegar lá. É por isso que temos de impor cotas. Eu acredito em cotas. Eu também o farei. Quando eu for presidente da comissão, vai ficar surpreeendido nessa matéria, Inspiro-me no que Pedro Sanchez fez quando se tornou primeiro-ministro da Espanha: colocou uma maioria de mulheres no executivo. Não usou percentagens nem fez grandes discursos.Limitou-se a fazê-lo.

Euronews: Vamos agora a uma questão de Rebecca Freetuck, na Alemanha. Vamos ouvir a pergunta.

"Nos últimos séculos e ainda hoje os poluidores não pagam a crise cimática nem o envenenamento dos nossos rios, solos e ar. É a nossa geração que tem que limpar e pagar a conta. O que fará para que os poluidores paguem o preço justo pelos danos causados?"

Frans Timmermans: Precisamos de uma taxa de CO2 a nível europeu. Essa é a principal mudança que levará os produtores a perceberem que é preciso mudarem a maneira como produzem. Também precisamos aumentar o comércio de carbono, aumentando o preço dos direitos de emissão. O que introduzimos, por exemplo, na legislação sobre plásticos é que os produtores também são responsáveis ​​pelos resíduos que criam. Portanto, se não se pode reutilizar nem reciclar e se tornar um desperdício, os custos para os produtores aumentarão. Então é assim que se obriga os produtores a serem mais responsáveis ​​pelos desperdícios que criam.

Euronews: A União Europeia precisa de 200 mil milhões de euros para cumprir as metas climáticas do Acordo de Paris. Onde vamos conseguir esse dinheiro? Quem vai pagar?

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Frans Timmermans: Acabei de falar na taxa sobre o CO2. Se pudéssemos organizar isso a nível europeu e utilisarmos o dinheiro especificamente para esse objetivo, a nível europeu, podemos chegar lá!

Euronews: Gostaríamos de agradecer ao público presente do nosso estúdio e a quem, a partir de casa, também nos enviou perguntas. E, claro, obrigada Frans Timmermans por ter estado connosco esta noite.

Nome do jornalista • Dulce Dias

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