Adesão à União Europeia vista pelo sérvios

Adesão à União Europeia vista pelo sérvios
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Esta quinta-feira realiza-se, na Polónia, a Cimeira dos Balcãs Ocidentais, onde vários chefes de estado europeus e chefes de governos dos balcãs se reunem para analisar as relações da União Europeia com quem quer entrar para o bloco

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Os balcãs ocidentais estão às portas da União Europeia e Bruxelas gosta da ideia de abrir os portões a mais países.

Esta quinta-feira realiza-se, na Polónia, a Cimeira dos Balcãs Ocidentais, onde vários chefes de estado europeus e chefes de governos dos balcãs se reunem para analisar as relações da União Europeia com quem quer entrar para o bloco. Sérvia é um dos países que quer entrar para o bloco europeu. 

O que acham os sérvios da ideia de aderir à UE?

A Euronews foi até à cidade de Kanjiza, no norte da Sérvia, onde moram 25 mil pessoas. Kanjiza fica na fronteira com a Hungria. Muitas pessoas da cidade trabalham do lado hungaro e viram-se obrigadas a arrendar casa do outro lado para evitar o tempo de espera na alfândega, porque sendo a Hungria um país do bloco europeu, há uma fronteira e esta requer tempo.

Um jovem, natural de Kanjiza, contou à Euronews que trabalha e vive do lado hungaro mas o trabalho que tem faz com que passe a fonteira várias vezes por semana. Contou também que o tempo de espera na fronteira pode chegar às 5 horas. Mas acredita que a adesão ao bloco possa vir a melhorar a situação.

O otimismo chega a mais gente. Um outro homem, natural de Kanjiza, também a viver e a trabalhar durante a semana no lado hungaro, também acredita que a situação fornteiriça melhore com a adesão da Sérvia à União Europeia. Diz que só trabalha do lado hungaro porque ganha o dobro, situação que acredita vir a mudar com a adesão ao bloco europeu. 

O salário mínimo na Hungria é de 464,20 euros, enquanto que na Sérvia é de 308 euros.

Tempo e dinheiro e qualidade de vida, é aquilo que leva muitos sérvios a trocar de país, diariamente. É aquilo que esperam não ter de fazer com a entrada na UE.

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