Novos desembarques do Open Arms

Novos desembarques do Open Arms
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De  Nara Madeira
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As autoridades italianas autorizaram mais quatro pessoas a desembarcar do Open Arms por questões de saúde.

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As autoridades italianas permitiram o desembarque de mais quatro pessoas do navio Open Arms. A embarcação espanhola está ao largo de Lampedusa. Na última noite tinha sido autorizado o desembarque de nove dos 147 ocupantes, por motivos de saúde. O mesmo argumento voltou ser utilizado já esta manhã.

São mais de 130 as pessoas que permanecem a bordo no navio de resgate enquanto o braço-de-ferro permanece. Matteo Salvini tinha decretado, no início de agosto, a proibição de entrada do Open Arms em águas italianas, em nome da defesa da ordem pública. Um tribunal italiano suspendeu este decreto mas o impasse persiste:

"Nós superámos o decreto de Salvini que nos proibia de entrar em águas italianas, sob ameaça de confiscar o nosso barco. Pudemos entrar em águas italianas sem medo de ser multados ou de ter o nosso barco apreendido. A justiça decidiu que estas pessoas devem desembarcar, mas não disse em que porto, portanto, é o governo italiano que deve responder à questão deixada em aberto pelo sistema de justiça", afirma Oscar Camps, fundador e presidente da organização não-governamental Open Arms.

Portugal é um dos seis países prontos para receber migrantes do Open Arms mas, para que isso aconteça, é preciso que a embarcação chegue a bom porto o que parece, pelo menos para já, "uma miragem" enquanto continua a guerra entre Matteo Salvini e Giuseppe Conte.

Salvini e Conte estão de costas voltadas, enquanto se vive um impasse político no país. A questão migratória é apenas uma sobre a qual não há acordo.

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