A Islândia assinalou o desaparecimento do glaciar Okjokull com um memorial, onde alerta para os perigos do aquecimento global e do degelo.
Onde antes havia um glaciar, há a partir de agora um memorial.
Numa chamada de atenção ao aquecimento global e ao degelo, a Islândia quis assinalar a perda de Okjokull, também conhecido como Ok, um glaciar de 700 anos, extinto em 2014.
Em 1980, o Okjokull cobria 16 quilómetros quadrados (km2) de superfície. Em 2012, a extensão coberta tinha passado a 0,7 km2, de acordo com um relatório da Universidade da Islândia, publicado em 2017. Em 2014, as autoridades tomaram, pela primeira vez, a decisão de desclassificar o Okjokull.
Na placa comemorativa, a menção "415 ppm CO2", numa referência ao nível recorde de concentração de dióxido de carbono (CO2) registado na atmosfera, em maio do ano passado.
Ok foi o primeiro a perder o estatuto de glaciar, devido à extensa área gelada que perdeu. Agora, como monumento, lembra que nos próximos 200 anos, o mesmo acontecerá a outros. Um fenómeno que pode ser dramático para o mundo e em particular para a Islândia, cujo território é composto por cerca de 12 mil km2 de glaciares.