Manuscrito de Tolstoi exposto para celebrar a paz

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De  Ricardo Figueira
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Exposição em Genebra celebra os 100 anos da criação da Sociedade das Nações, antecessora da ONU.

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Celebrar a paz através da literatura é o que propõem os organizadores desta exposição, que conseguiram que, pela primeira vez na história, uma parte do manuscrito de "Guerra e Paz", de Tolstoi, seja exposta fora da Rússia.

A preciosidade viajou até Genebra, na Suíça, onde faz parte de uma exposição que celebra os 100 anos do multilateralismo. A passagem que corresponde a esta parte do manuscrito não foi escolhida ao acaso. Trata-se de um diálogo entre duas das principais personagens, antes de uma batalha.

"Antes desta batalha, o príncipe André diz uma coisa muito lúcida: A guerra não pode, de forma alguma, ser comparada a um jogo de xadrez. A guerra é algo de sujo e abominável", explica  Jacques Berchtold, diretor da Fundação Martin Bodmer.

O centenário da fundação da Liga das Nações, antepassada da ONU fundada depois da Primeira Guerra Mundial, é o mote para esta mostra.

"Para nós, trata-se de trazer de volta as lições do passado: temos de trabalhar pela paz, a todos os níveis. A única forma de o fazer é através do multilateralismo", diz Tatiana Valovaya, diretora-geral das Nações Unidas em Genebra.

A exposição pode ser vista na fundação Martin Bodmer, em Genebra, até ao dia um de março.

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