Lufthansa: Greve afeta 180.000 passageiros

A Lufthansa enfrenta uma greve de dois dias do pessoal de cabine.
A companhia aérea germânica foi obrigada a cancelar um total de 1300 voos, afetando 180.000 passageiros.
A paralisação foi convocada pelo sindicato alemão do pessoal de cabine (UFO) e começou às 24 horas locais de quarta-feira e termina à meia-noite de sexta-feira.
O sindicado acusa a Lufthansa de não querer negociar as suas reivindicações, onde se incluem o aumento dos salários dos trabalhadores.
A companhia aérea germânica tem contestado a legitimidade deste sindicato e tentou travar a greve na Justiça. O Tribunal de Trabalho de Frankfurt rejeitou, no entretanto, o pedido.
Nos aeroportos alemães, a situação mantém-se calma. A Lufthansa avisou os passageiros afetados pelos cancelamentos, aconselhando-os a não se dirigirem aos aeroportos.
As companhias subsidiárias do grupo, como a Eurowings, a Edelweiss, a Air Dolomiti, a Brussels Airlines e a Austrian Airlines, não foram afetadas pela greve.
A Lufthansa está a estudar a possibilidade de utilizar aeronaves maiores nos voos operados por estas companhias de modo a oferecer mais opções aos passageiros afetados pelos 1300 voos cancelados.
No dia 20 de outubro, o sindicato do pessoal de cabine já havia organizado uma greve em quatro subsidiárias do grupo Lufthansa, o que levou ao cancelamento de cerca de 100 voos.