O músico Sting volta a acusar o líder do Brasil de estar a permitir as queimadas que continuam a arrasar a Amazónia Legal
O músico britânico Sting voltou esta semana a responsabilizar o presidente do Brasil pela alegada maior perda de sempre de floresta na Amazónia.
A acusação do antigo vocalista dos Police surgiu à entrada para o concerto de amigos de celebração dos 30 anos da fundação "Rainforest", criada pelo músico para ajudar a proteger as florestas tropicais.
"Penso que perdemos mais floresta tropical este ano do que em todos os anos em que estive envolvido nesta luta. E tudo por causa do governo e da retórica nacionalista que permite entrar na floresta e queimar tudo. É uma desgraça. E ele, o presidnete, deve ser responsabilizado por isso", afirmou Sting, em Nova Iorque, à entrada para a celebração do seu ativismo ambiental.
As declarações surgem dois meses e meio depois de uma publicação no Facebook onde Sting já acusava Jair Bolsonaro de ter uma "retórica incendiária" e onde pedia "ao governo brasileiro para alterar as políticas que abriram a Amazónia à exploração".
Também habitual utilizador das redes sociais, o presidente do Brasil ainda não reagiu às novas declarações de Sting.
Enquanto isso, o desflorestamento da Amazónia avança e só em outubro, de acordo com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), perderam-se 583 quilómetros quadrados de floresta na região denominada Amazónia Legal.