Croatas vão este domingo às urnas para escolher novo chefe Estado. Tudo parece apontar para uma eventual segunda volta
A batalha pela presidência da Croácia adivinha-se difícil para os 11 candidatos a chefe de Estado.
Este domingo realiza-se a primeira volta das eleições presidenciais.
Kolinda Grabar-Kitarović, a atual presidente, recandidata-se ao cargo pela formação conservadora de direita União Democrática Croata (HDZ) e de acordo com as sondagens poderá obter entre 25,3% e 28,3% dos votos.
Um número próximo do rival da oposição, o antigo primeiro-ministro Zoran Milanović, da formação social-democrata SPD, de centro-esquerda. As sondagens apontavam, no encerramento da campanha, para cerca de 26% dos votos. E davam até 23,7% dos votos ao cantor independente Miroslav Škoro, antigo militante da União Democrática Croata (HDZ), apoiado pela extrema-direita nacionalista.
O escrutínio é visto com um teste ao governo conservador, a poucos dias da Croácia assumir a presidência rotativa da União Europeia.
Tudo aponta para que nenhum dos 11 candidatos consiga obter a maioria absoluta. Os dois aspirantes com mais votos deverão, por isso, voltar à luta pela presidência numa segunda volta a 5 de janeiro.