PSOE e Unidas Podemos fazem acordo de governo

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De  Ricardo Figueira
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Um dos pontos inclui a subida do salário mínimo para os 1200 euros/mês até ao fim da legislatura,

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PSOE e Unidas Podemos já têm programa de governo. Em plena contagem decrescente para a investidura de Pedro Sánchez como Presidente do governo espanhol, o líder socialista e Pablo Iglesias, líder do partido esquerdista, assinaram um pacto para um programa de governo com marcado caráter social, que pretende corrigir os efeitos de uma década de austeridade.

Pablo Iglesias deixou claro que, com ele no governo, Espanha terá um dos executivos europeus mais comprometidos com as causas da esquerda: "O objetivo deste governo é converter a nossa pátria numa referência europeia nas políticas de justiça social, políticas que combatam de forma séria as mudanças climáticas e políticas feministas", disse.

Sánchez acrescentou: "Este programa representa a nossa vontade conjunta, do Partido Socialista e do Unidas Podemos, não só de ser governo, como de fazer governo".

O programa da coligação inclui uma subida dos impostos às empresas e aos rendimentos superiores a 130 mil euros anuais. Outro objetivo é que o salário mínimo chegue aos 1200 euros antes do fim da legislatura. As pensões deixam de estar vinculadas à evolução da economia e à esperança de vida.

A reforma laboral feita pelo governo do Partido Popular vai ser progressivamente revogada, nomeadamente pontos polémicos como o dos despedimentos por faltas, mesmo justificadas. A chamada "lei mordaça", que pune as manifestações não autorizadas, vai também ser revogada.

O PSOE já garantiu também o apoio do Partido Nacionalista Basco e e está em vias de garantir a abstenção da Esquerda Republicana da Catalunha (depois de uma decisão da justiça favorável a Oriol Junqueras) essencial para que a Espanha tenha, finalmente, um governo estável.

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