Foi assim que o presidente francês fechou um ano particularmente difícil, a meio do mandato presidencial.
O presidente francês Emmanuel Macron despediu-se de 2019 com uma mensagem em que insistiu na necessidade da reforma do sistema de pensões, a mesma que está por detrás da onda de contestação e da greve que dura há quase um mês. Esse foi um dos pontos focados na mensagem de ano novo.
"A reforma das pensões, com a qual me comprometi e que está a ser levada a cabo pelo governo, vai ser levada até ao fim. Porque se trata de um projeto de justiça e de progresso social. Com as organizações sindicais e patronais que quiserem participar, peço ao governo de Édouard Philippe que abra uma via para um compromisso rápido, no respeito dos princípios que acabo de evocar", disse o presidente.
A contestação ao projeto de lei sobre as pensões vem fechar um ano particularmente complicado para Emmanuel Macron, que a meio do mandato enfrenta também as manifestações dos coletes amarelos, um movimento contestatário generalizado que abarca vários setores do espetro político, da esquerda à direita, contra as políticas do atual governo e por um aumento do poder de compra. Neste último dia do ano, os coletes amarelos juntaram-se em Paris naquela que é a quinquagésima nona semana consecutiva de protestos.