Ativistas com limitações físicas lutam por melhores acessos

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De  Patricia Tavares
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Circular numa cidade russa numa cadeira de rodas pode ser um desafio - principalmente durante os meses de inverno.

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Circular numa cidade russa numa cadeira de rodas pode ser um desafio - principalmente durante os meses de inverno. Andrei Vinogradov, um ativista com limitações físicas de Tomsk, na Sibéria, diz que o governo não cumpriu as promessas para melhorar as acessibilidades e, por isso, raramente sai de casa.

Escrevi cartas às autoridades de Tomsk e elas prometeram construir pontos de acesso para cadeiras de rodas, quando as calçadas forem reconstruídas. Reuni-me com a administração da cidade, mas nada disso foi feito.
Andrei Vinogradov
Ativista com limitações físicas

Em 2011, a Rússia lançou um programa denominado Ambiente Acessível, para melhorar o acesso a instalações públicas para pessoas com deficiência. Tomsk faz parte do programa, mas os progressos são pouco visíveis.

Não conseguimos movimentar-nos livremente nalguns passeios, mas isso não é nada. Antes tínhamos de sair de casa e apanhar os transportes públicos para chegar às calçadas... Os prazos nunca são respeitados . Nada é feito a tempo. É um problema sistemático.
Aleksandr Gorbunov
Residente com deficiência

Existem mais de 27 mil pessoas com deficiência em Tomsk e apenas dois táxis públicos gratuitos para pessoas em cadeira de rodas. A cidade prometeu introduzir autocarros públicos adaptados e vai continuar com o programa até 2025.

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