Colapso do acordo de cessar-fogo para a Líbia

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O líder do Exército Nacional Líbio, o general Khalifa Haftar, abandonou Moscovo, a capital russa, sem assinar o documento proposto, que já contava com a assinatura de Fayez al-Sarraj, líder do Governo de Unidade Nacional da Líbia e o único reconhecido pela Organização das Nações Unidas.

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Caiu por terra a tentativa de um acordo de cessar-fogo para a Líbia.

Esta terça-feira, o líder do Exército Nacional Líbio, o general Khalifa Haftar, abandonou Moscovo, a capital russa, sem assinar o documento proposto, que já contava com a assinatura de Fayez al-Sarraj, líder do Governo de Unidade Nacional da Líbia e o único reconhecido pela Organização das Nações Unidas.

O acordo foi proposto pela Rússia e pela Turquia com o objetivo de colocar fim à guerra civil na Líbia.

Em Ancara, Recep Tayyip Erdogan mostrou-se descontente com o desfecho.

"O golpista Haftar não assinou o cessar-fogo. No início ele disse "sim", depois infelizmente deixou Moscovo, fugiu de Moscovo e não assinou", referiu o presidente turco.

O chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, minimizou o fracasso do acordo de cessar-fogo sublinhando que os esforços para alcançar a paz na Líbia vão continuar, também, com o apoio da União Europeia.

"Todos os esforços que os europeus estão agora a fazer, incluindo alemães, franceses, italianos... Queremos juntar todos esses esforços para que todos atuemos na mesma direção e encorajemos todas as partes líbias a concordarem", frisou o diplomata russo.

A chanceler alemã vai promover uma cimeira em Berlim, no dia 19 de janeiro, com os líderes das duas fações líbias e com representantes da ONU e de vários países como os Estados Unidos da América, França, Grã-Bretanha, China, Rússia, Turquia e Emirados Árabes Unidos.

O objetivo é restabelecer a paz neste país africano, importante produtor de petróleo.

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