Os líderes de mais de 45 países estão em Jerusalém, a convite de Israel, para lembrar o Holocauto.
A cidade de Jerusalém lembra o genocídio dos judeus. Os organizadores dizem que é o maior encontro de líderes mundiais alguma vez organizado por Israel. Mais de 45 chefes de Estado, vão lembrar as vítimas do Holocausto e alertar para a crescente onda antissemitismo.
O "Quinto Fórum Mundial do Holocausto" marca, também, o 75º aniversário da libertação do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau.
Israel espera que o evento, e os convidados de peso, representem uma frente unida e que sirva para passar uma forte mensagem:
"Espero e rezo para que desta sala saia uma mensagem divulgada em todos os países da Terra. Que os líderes do mundo se unam na luta contra o racismo, o antissemitismo e o extremismo", afirmou o presidente de Israel, Reuven Rivlin.
Paralelamente ao encontro acontecem reuniões entre os líderes presentes mas não só. O presidente português, por exemplo, encontrou-se com dois sobreviventes do Holocausto.
Já o presidente francês esteve com o líder palestiniano Mahmoud Abbas. De fora ficou a Polónia, onde se celebrará a data na próxima segunda-feira. O chefe de Estado polaco decidiu não estar presente por não ser um dos oradores na cerimónia que é vista como uma cedência de Israel à Rússia, quando russos e polacos contam a história, esta história, de maneiras diferentes.
Esta será, portanto, a primeira de duas comemorações e onde se juntam os dois lados da II Guerra Mundial e hoje os objetivos são outros, como explica Frank-Walter Steinmeier, o presidente da Alemanha:
"Esta é, antes de mais, uma comemoração e isso não deve excluir o facto de falarmos sobre os nossos deveres. A nossa responsabilidade, hoje, é combater o antissemitismo, o racismo e o ódio", referiu o chefe de Estado germânico.
Auschwitz foi o maior dos seis campos de extermínio nazis. Foi também aquele onde centenas de milhares de pessoas, na sua maioria judeus, foram torturados e assassinados durante a Segunda Guerra Mundial.