OMS pede ação para travar surto mundial do coronavírus

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Direitos de autor Rahmat Gul/AP
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De  Ricardo Figueira
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Há já mais de mil mortes na China e cerca de 43 mil contaminados.

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É possível evitar uma pandemia global de coronavírus, mas o tempo é escasso. Esse foi o recado deixado pela Organização Mundial de Saúde, no dia em que foi anunciado que o número de mortes ultrapassou as mil na China. A OMS está a juntar peritos de todo o mundo para testar tratamentos e vacinas.

Para o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, é essencial que os governos mundiais se empenhem no combate à doença: "Há uma chance realista de parar este surto. Temos uma janela de oportunidade. Se compararmos o número de casos na China e no resto do mundo, não é sequer comparável. Temos de atacar com força quando temos esta janela de oportunidade. É o que dizemos ao resto do mundo. Se a perdermos, vamos arrepender-nos", disse.

No Reino Unido, um grupo de cientistas está a testar uma vacina em ratos. Acredita-se que sejam os primeiros testes mundiais de uma vacina para o coronavírus. Paul McKay é pesquisador no Imperial College de Londres e desmente que esteja em curso uma corrida: "Não diria que há uma corrida, porque a palavra corrida implica competição e o que está a acontecer é que tem havido muita partilha de informações. Os chineses, assim que conseguiram sequenciar o genoma, partilharam essa informação com o resto do mundo. Por isso não está correto dizer que há competição".

As autoridades sanitárias de vários países estão a colaborar para encontrar várias pessoas que terão estado em contacto com um homem britânico, a receber tratamento num hospital de Londres. O paciente foi considerado um "super disseminador", depois de ter contagiado várias pessoas numa estância de esqui nos Alpes franceses.

A França, o Reino Unido e outros países estão a tentar encontrar outras pessoas que o homem possa ter contaminado. Conter este grupo de casos é crucial para impedir um surto do vírus na Europa.

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