Presidente turco diz que não vai tolerar mais baixas militares. No espaço de uma semana, morreram 14 militares turcos nos bombardeamentos do regime sírio, na região de Idlib
Só na última semana, pelo menos 14 soldados turcos morreram e mais de 40 ficaram feridos nos bombardeamentos do exército sírio em Idlib.
A Turquia tem mais de uma dezena de postos de observação na região, o último bastião rebelde na Síria, em virtude dos acordos assinados com a Rússia, mas estas baixas são inaceitáveis para o Presidente turco.
Em 2018, a Turquia assinou com a Rússia um acordo para diminuir a tensão entre os dois países por causa do conflito sírio. Ancara apoia os grupos rebeldes, Moscovo o regime de Bashar Al-Assad.
O Presidente turco acusa a Rússia de ser conivente com estes ataques em Idlib.
"O regime sírio, bem como as forças russas e os militantes apoiados pelo Irão que atuam com ele em Idlib, atacam civis continuamente, cometendo massacres e provocando um banho de sangue".
Segundo as Nações Unidas, desde o início de dezembro, a violência nas províncias vizinhas de Idleb e Aleppo provocaram cerca de 700 mil deslocados. A Turquia teme que as operações militares do regime sírio provoquem um novo afluxo de refugiados ao seu território.