França diz estar preparada para crise económica, Itália quer solução comum

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De  Bruno Sousa
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Economia europeia enfrenta desafio sem precedentes, no setor automóvel as vendas no Velho Continente caíram mais de 55% no mês de março

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A pandemia de covid-19 terá um custo astronómico na economia europeia e cada país tem enfrentado o desafio à sua maneira. Em França, o governo de Emmanuel Macron adotou o desemprego parcial para evitar despedimentos em massa e Bruno Le Maire acredita que isso prepara o país para o futuro.

O ministro das Finanças de França refere que o custo da medida é extremamente alto (mais de 20 mil milhões de euros para as perto de 9 milhões de pessoas em desemprego parcial) mas que na sua ótica se trata de um investimento: "Um investimento na recuperação, uma vez que é o desemprego parcial que nos irá permitir retomar rapidamente a atividade".

Já em Itália, acreditam que o futuro passa por Bruxelas, como disse à euronews o ministro para os Assuntos Europeus, Vincenzo Amendola:

"Temos o fundo de recuperação, esta nova ferramenta que pode resultar numa política fiscal comum para os 27. Juntos, com a Comissão Europeia e com o Banco Central Europeu, podemos coordenar-nos não só para combater a covid-19 mas para dar um estímulo à economia."

Um estímulo essencial, tendo em conta os indicadores existentes. No setor automóvel foram publicados os dados relativos às vendas no primeiro trimestre. No mês de março o número de novas matrículas caiu mais de 55% na Europa relativamente ao mesmo mês do ano passado. A Itália foi o país mais afetado, com uma quebra superior a 85%.

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