Num teste conduzido por investigadores da Universidade de Hanôver, os cães conseguiram detetar 94 % de 1012 amostras com saliva ou secreções respiratórias.
Cães para farejar pessoas infetadas com o coronavírus. O exército da Alemanha está a desenvolver um projeto iniciado pelos cientistas da universidade de Hanôver em que os canídeos detetam o cheiro provocado pelo Saars-cov-2.
Num teste, os cães conseguiram detetar 94 % de 1012 amostras com saliva ou secreções respiratórias.
No entanto, ainda são necessários mais estudos de forma a perceber a eficácia. Os testes foram realizados com amostras químicas inofensivas. Resta saber até que pontos os cães podem fazer em contexto real e se conseguem distinguir um vírus de outro, como o da gripe.
O estudo foi publicado na revista científica BMC Infectious Diseases no dia 23. O exército alemão treinou numa semana dez canídeos para realizarem a tarefa.
O principio não é novo. Atualmente já são usados cães para detetar tipos de cancro e hipoglicemia em diabéticos.