No âmbito do Festival Internacional de Arte Urbana NaLata, vários artistas estão a transformar São Paulo num museu a céu aberto, levando novas cores e formas a grandes edifícios da cidade brasileira.
Sobre o frio betão de São Paulo, cores e formas dão uma nova vida à cidade brasileira. O festival internacional de arte urbana NaLata está a transformar gigantes fachadas em telas e palcos verticais de eventos.
"A gente vai estar formando e colocando a cidade de São Paulo novamente como uma das grandes capitais do grafíti no mundo. Forma um grande corredor novo e que, somada toda essa área de pintura em um único evento, é o maior já feito", conta Luan Cardoso, curador do festival.
As restrições sanitárias impostas pela pandemia obrigam, para já, a que muitos assistam de longe ou através da internet.
Mas os nove artistas, do Brasil e do mundo, que integram o projeto, mantêm-se empenhados, "na esperança que a esperança volte às ruas".
Ao longo de 10 andares, Paola Delfin dá um toque humano à selva urbana
"No conjunto, a mensagem é uma mensagem de esperança, de que as coisas vão retomar o rumo. E agora vejo aqui muita gente a ver das janelas", revela a artista mexicana.
Uma mensagem particularmente importante para quem vive confinado e agora pode ver arte da janela, neste museu a céu aberto.