Setor livreiro francês "à espera de ventiladores"

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De  Nara Madeira  com AFP
Rennes, France
Rennes, France   -  Direitos de autor  Euronews/AFP

O impacto da Covid-19, com todas as restrições que têm vindo a ser impostas, é desastroso para as economias a nível a mundial, França não é exceção. Boa parte do setor económico está paralisado e o encerramento de cafés, hotéis e restaurantes está a pôr em causa o setor de distribuição com os stocks a acumularem-se.

Trata-se de uma bola de neve que vai crescendo e aglomerando muitas outras atividades económicas entre elas o setor livreiro e editorial já por si em crise com a expansão das novas tecnologias.

O dono de uma livraria de Rennes, Maxime Aubin, explica que novembro costuma ser o segundo melhor mês do ano em termos de vendas e que para uma livraria como a sua, "onde o fluxo de caixa é muito pequeno", a situação atual já é um desastre. Mas se afetar o mês de dezembro onde há, normalmente, diz, "uma explosão nas vendas"... prefere nem falar.

Para pedir que o governo proteja o comércio do livro no país, um grupo de escritores embarcou num dos barcos que se passeia pelo rio Sena, em Paris. Enquanto já as livraria vão continuar encerradas porque os livros, como o clássico Notre Dame de Victor Hugo, mais conhecido pelo seu corcunda, são considerados "não essenciais".