França, Alemanha e Itália fecham as pistas, ao contrário de Suíça e Espanha.
Esquiar não será uma opção nem em França, nem na Alemanha, nem em Itáliadurante a época natalícia. Restam possibilidades como o esqui de fundo, mas dado o encerramento de restaurantes, bares e outros serviços, a atividade estará quase estagnada até janeiro.
Ao que tudo indica, depois de resistir inicialmente, e face à pressão dos vizinhos europeus, a Áustriaprepara-se para anunciar o mesmo. Em causa está o risco de voltar a albergar um foco de disseminação da Covid-19, tal como aconteceu no início da pandemia com a estação de Ischgl, conhecida como "a Ibiza dos Alpes".
A chanceler alemã Angela Merkel tem procurado precisamente uma concertação europeia para não haver exceções até 2021. Isto quando se sabe que, por exemplo, 40% dos 20 milhões de turistas que visitam anualmente a Áustria no inverno vêm da Alemanha.
Daí que Emmanuel Macron venha salientar que ninguém deve constituir a alternativa. "Se houver países, dentro ou fora da União Europeia, a manter as estações abertas, teremos de implementar medidas de controlo. Antes de mais, para dissuadir os nossos cidadãos de irem para áreas onde pode haver risco de infeção. E também para que não haja uma situação de desequilíbrio, na qual as estâncias francesas, italianas e alemãs fecham, enquanto os outros continuam abertos", declara o presidente francês.
Alexander De Croo, o primeiro-ministro belga, reforça a ideia: "Tem de haver solidariedade entre os países europeus e os seus vizinhos. Não podemos pedir às nossas estações de esqui que fechem portas e ver as pessoas a irem para outros sítios".
A mensagem vai diretamente para dentro e fora da União Europeia: Espanha e Suíça prevêm manter estações em funcionamento.