EUA sem conseguir travar Covid-19

EUA sem conseguir travar Covid-19
Direitos de autor Virginia Mayo/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
Direitos de autor Virginia Mayo/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
De  Teresa Bizarro com AP, AFP
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Número de novas infeções disparou. Autoridades esperam aprovação da vacina em breve

PUBLICIDADE

Olha para o que eu digo e para o que eu faço. Joe Biden vai pedir aos americanos que lhe sigam o exemplo e usem máscara. O presidente-eleito dos Estados Unidos não fala de uma obrigação, mas pede "um compromisso de 100 dias" com este gesto barreira.

A espiral de contágio nos Estados Unidos não dá mostras de ceder: 218 mil novos casos registados esta quarta-feira. Três dias seguidos com mais de 2500 mortos por Covid-19.

Do atual presidente, nem uma palavra. A administração Trump continua a apostar todas as fichas na vacina."A Operação Warp Speed, em colaboração com a FedEx e outras grandes empresas, está num ponto em que esperamos estar a enviar vacinas COVID-19 24 horas depois da aprovação e esperamos estar a administrar as vacinas aos americanos desse primeiro grupo nas 24 horas seguintes. É uma coisa espantosa," afirmou o vice-presidente Mike Pence.

Profissionais de saúde e residentes em lares vão ser os primeiros a receber a vacina. Estima-se que sejam 24 milhões. Devem absorver a totalidade das doses disponíveis até ao final do mês.

Anthony Fauci, o diretor do Instituto de Doenças Infecciosas, que viu a continuidade no cargo ser entretanto confirmada por Joe Biden, espera ter respostas concretas muito em breve. "A nossa análise de dados vai muito provavelmente estar concluída dentro de uma semana e meia. Tudo indica que teremos os dados da Pfizer prontos para uma autorização de utilização de emergência a 11 de dezembro e os da Moderna a 18 de dezembro. Não encaramos isto como uma corrida. A substância está lá; os testes foram feitos; os resultados parecem muito bons," diz o especialista.

Três antigos presidentes dos Estados Unidos querem fazer parte da campanha de vacinação. Barack Obama, George W. Bush e Bill Clinton vieram dizer que estão disponíveis para ser vacinados em público para dar o exemplo e manifestar confiança na ciência que produziu a imunização ao coronavírus.

Numa entrevista à CNN, também Joe Biden mostrou vontade de ser vacinado em público.

Donald Trump tem evitado falar sobre o assunto nos últimos tempos, mas garantiu que tomará a vacina quando lhe for recomendada.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Europa prepara campanha de vacinação em massa

Guerra à Covid-19 na UE: Diferenças entre as vacinas

Covid-19 impõe novo modelo de aulas na Alemanha