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Europa prepara campanha de vacinação em massa

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Direitos de autor AFP
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De  Teresa Bizarro com Agências
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À espera da luz verde da Agência Europeia do Medicamento, os 27 definem estratégias e prioridades

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Europa prepara-se para a mais complexa campanha de vacinação. Um a um vão sendo conhecidos os planos de cada país. Os 27 aguardam pela avaliação das vacinas contra a Covid-19 que já concluíram a fase de testes, mas querem estar prontos para arrancar a campanha assim que houver luz verde da Agência Europeia do Medicamento.

A França quer começar por vacinar os mais velhos, já em janeiro. O primeiro milhão de vacinas destina-se aos residentes em lares. Um mês depois, já conta imunizar outros grupos prioritários.

"À medida que as remessas vão chegando, vamos aumentar o perímetro da vacinação. Começamos pelos quase 14 milhões de pessoas com fatores de risco, por causa da idade ou doenças crónicas, e alguns profissionais de saúde. Será a fase dois da nossa estratégia, que deve começar em fevereiro e prolongar-se até à primavera. Por fim, conforme anunciou o Presidente da República, vamos alargar progressivamente a vacinação a toda a população. Será a fase três da nossa estratégia," revelou esta quinta-feira o primeiro-ministro francês, Jean Castex.

"Proteger quem nos pode proteger"

Em Portugal, a campanha de vacinação vai ser centralizada e a prioridade vai ser dada aos mais velhos aos profissionais de saúde e das forças de segurança.  "Em primeiro lugar, vamos proteger quem nos pode proteger, ou seja, os profissionais de saúde, os trabalhadores dos lares, as Forças Armadas e forças de segurança, aqueles que são fundamentais em todos os serviços essenciais", justificou o primeiro-ministro português acrescentando que, logo a seguir estão "as populações mais vulneráveis, seja por fator etário, seja por comorbidades associadas", ambos grupos de risco. 

Ao todo quase um milhão de pessoas a vacinar até abril. António Costa sublinha que o plano de vacinação apresenta "quatro marcas fundamentais: Será universal, facultativo (como é tradição), gratuito, e distribuído a toda a população de acordo com os critérios de prioridade definidos técnica e cientificamente e politicamente também validados".

Na ONU, António Guterres moderou o optimismo à volta das vacinas. Diz o secretário-geral das Nações Unidas que o impacto da pandemia não vai desaparecer tão cedo, sobretudo nos países mais pobres.

"As vacinas podem ficar disponíveis nas próximas semanas e meses, mas não nos enganemos: a vacina não vai apagar os estragos que vão fazer-se sentir nos próximos anos, ou mesmo décadas," afirmou na abertura da sessão extraordinária da Assembleia Geral da ONU para tratar da resposta à pandemia.

António Guterres volta a insitir que as vacinas sejam declaradas um bem público global e distribuídas em todo o mundo e criticou a gestão da pandemia feita por alguns governos, ignorando as orientações da Organização Mundial de Saúde que deveriam ter sido a base para uma resposta à escala global.

Sem mencionar especificamente nenhum Estado, Guterres alertou que quando alguns países decidem seguir um caminho próprio, o vírus espalha-se em todas as direções.

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