União Europeia reconhece ativistas que desafiam autoridades da Bielorrússia
O Parlamento Europeu recusa virar as costas ao que considera ser um ataque à democracia na Bielorrússia: como a violência que acompanha os protestos semanais e a prisão arbitrária de ativistas que pedem a demissão do líder do país, Alexander Lukashenko.
Lukashenko venceu as últimas presidenciais, mas é acusado de fraude eleitoral. Em resposta, a UE reconhece os que desafiam as autoridades bielorrussas.
A líder da oposição bielorrussa Sviatlana Tsikhanouskaya, que foi obrigada a fugir para a Lituânia após desafiar Lukashenko, esteve em Berlim e pediu às autoridades alemãs para aumentarem a pressão sobre Lukashenko.
Enquanto isso, o presidente da Bielorrússia visitou um hospital dedicado a pacientes com Covid-19. Desvalorizando o receio em torno do vírus, recomendou beber vodka para manter a saúde em tempos de pandemia - o que alimentou ainda mais a frustração pública em relação ao seu governo.
Alexander Lukashenko continua a rejeitar os apelos para abandonar o cargo, apesar dos protestos em massa na Bielorrússia desde que os resultados das eleições foram conhecidos em agosto.