Prémio Sakarov 2020 para a oposição bielorrussa

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União Europeia reconhece ativistas que desafiam autoridades da Bielorrússia

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O Parlamento Europeu recusa virar as costas ao que considera ser um ataque à democracia na Bielorrússia: como a violência que acompanha os protestos semanais e a prisão arbitrária de ativistas que pedem a demissão do líder do país, Alexander Lukashenko. 

Lukashenko venceu as últimas presidenciais, mas é acusado de fraude eleitoral. Em resposta, a UE reconhece os que desafiam as autoridades bielorrussas.

Ao atribuir-lhe o prémio Sakarov 2020 pela liberdade de pensamento, o Parlamento Europeu honra a determinação, a coragem e o poder dos cidadãos da Bielorrússia na sua luta pela dignidade, liberdade e democracia.
David McALLISTER
eurodeputado

A líder da oposição bielorrussa Sviatlana Tsikhanouskaya, que foi obrigada a fugir para a Lituânia após desafiar Lukashenko, esteve em Berlim e pediu às autoridades alemãs para aumentarem a pressão sobre Lukashenko.

Enquanto isso, o presidente da Bielorrússia visitou um hospital dedicado a pacientes com Covid-19. Desvalorizando o receio em torno do vírus, recomendou beber vodka para manter a saúde em tempos de pandemia - o que alimentou ainda mais a frustração pública em relação ao seu governo.

Alexander Lukashenko continua a rejeitar os apelos para abandonar o cargo, apesar dos protestos em massa na Bielorrússia desde que os resultados das eleições foram conhecidos em agosto.

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