Mulheres passam a ter direito a interromper voluntariamente a gravidez até a 14ª semana de gestação
Ao fim de 12 horas de debate, com 38 votos a favor, 29 contra e uma abstenção, o Senado da Argentina aprovou o projeto de lei para legalizar o aborto.
Da autoria do executivo do presidente Alberto Fernández, traduz um desfecho histórico para um dossier polémico, contrário à posição oficial da Igreja Católica, como ser percebe pelo tweet publicado pelo Papa Francisco, antes do debate.
Na prática, as mulheres passam a ter direito a interromper voluntariamente a gravidez até a 14ª semana de gestação de forma legal, segura e gratuita no sistema nacional de saúde.
Findo esse período, o aborto só será permitido se a gestação resultar de uma violação ou se colocar em perigo a saúde ou até a vida da mãe, como prevê a lei em vigor até agora.
Nas imediações do Senado, vários manifestantes, celebraram o resultado.
Desde 1983, os abortos clandestinos já custaram a vida de mais de três mil mulheres no país, de acordo com dados da agência Associated Press.