Amnistia Internacional denuncia crimes de guerra em Nagorno-Karabakh

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De  Ricardo Figueira
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A ONG aponta o dedo tanto à Arménia como ao Azerbaijão.

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A Amnistia Internacional aponta o dedo à Arménia e ao Azerbaijão por crimes de guerra cometidos no recente conflito na região separatista de Nagorno-Karabakh. Segundo a ONG, ambos os lados cometeram atropelos às convenções, usaram armas proibidas e atacaram populações civis.

O relatório diz que ambos os lados atacaram indiscriminadamente áreas fortemente povoadas por civis, incluindo com armas proibidas pelos acordos internacionais, como é o caso das bombas de fragmentação.

A guerra acabou com a população arménia a ter de deixar uma boa parte do território disputado pelos dois países.

O texto da Amnistia Internacional detalha ataques contra cidades fortemente povoadas, levados a cabo pelos dois lados.

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Cidades atacadas no conflitoEuronews

A contagem feita pelo organismo diz que morreram cinco mil militares, tanto do Azerbaijão como da Arménia, tal como 94 civis azeris e 52 civis arménios.

O conflito acabou com um acordo de paz mediado pela Rússia, que obrigou a um recuo da Arménia, que entregou ao Azerbaijão os territórios que tinha ocupado em 1994. As conversações entre os dois lados prosseguem. A Amnistia Internacional pede que um futuro acordo final inclua a proibição de usar armamento proibido, pelo qual é a população civil que paga o preço mais elevado.

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