Bolsonaro e governo na mira de inquérito parlamentar sobre pandemia

Apurar responsabilidades pela gravidade da pandemia do coronavírus no Brasil é o objetivo da Comissão de Parlamentar de Inquérito que iniciou trabalhos na terça-feira e tem o presidente Jair Bolsonaro e o governo na mira. A comissão conta com onze titulares - apenas quatro alinhados com o presidente - e já intimou o atual e três ex-ministros da Saúde.
Feroz crítico de Bolsonaro, Randolfe Rodrigues, é vice-presidente da comissão. Diz não querer politizar sobre a tragédia da Covid-19 que já fez 400 mil mortos no país e duplicou os óbitos desde o inicio do ano."Não será de governo, não será de oposição. Esta CPI tem que buscar os fatos que nos levaram a uma situação que é indubitável: nós somos o segundo país do planeta que mais mata pessoas por Covid-19", disse.
Bolsonaro não está receoso de um processo que pode terminar nos tribunais e prejudicar a reeleição. "Não estou preocupado com a CPI. Não estou preocupado porque não devemos nada", garantiu.
Entretanto, na Argentina, a doença e as restrições aumentam a tragédia. Desemprego, fome e pobreza alastram de mãos dadas com o vírus. A sopa dos pobres é um raio de esperança para muitas famílias que, agora, apenas podem confiar no destino.
"Graças a Deus, apesar de tudo não é muito, ainda tenho a minha casa, por agora, mas não sei como vou pagar a renda com este vírus, com tudo. É impossível encontrar emprego".
E no Chile, que lidera a rapidez no processo de vacinação na América Latina e no mundo, as autoridades de saúde estão a inocular grávidas a partir das 16 semanas de gestação, com enfermidades consideradas de risco.
Aqui é dada prioridade à vacina da Pfizer-BionTech.