Blinken e Rabb preparam o G7 com Rússia, China e Coreia na agenda

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De  Ricardo Figueira
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No encontro entre os dois chefes da diplomacia, o britânico Dominic Raab elogiou a mudança na política norte-americana desde a chegada de Biden ao poder.

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Palavras sobre a necessidade de uma resposta coordenada à Rússia e elogios do governo de Londres à nova administração norte-americana: foram esses os pontos fortes do encontro, em Londres, entre os chefes da diplomacia dos dois velhos aliados, Anthony Blinken, dos Estados Unidos e Dominic Raab, do Reino Unido.

Na reunião, que serviu para preparar aquela que será a primeira reunião de ministros dos negócios estrangeiros do G7 em mais de dois anos, Raab notou a viragem de 180 graus operada em Washington, relativamente às políticas de Donald Trump: "É justo dizer que a administração Biden tem pouco mais de 100 dias, mas já tomou uma série de decisões arrojadas e acertadas em vários temas como as mudanças climáticas, a saúde global e os direitos humanos. Isso um deu um grande impulso aos esforços para enfrentar estas questões globais urgentes", disse o chefe da diplomacia britânica.

China, Rússia e Coreia do Norte são alguns dos assuntos que vão ser debatidos pelos representantes dos sete países mais industrializados do mundo.

Disse o secretário de Estado norte-americano Antony Blinken: "O objetivo não é conter a China, nem impedir a China de se desenvolver. O que estamos a tentar fazer é manter a política, baseada em regras internacionais, nas quais os nossos países investiram tanto ao longo de várias décadas".

"Estamos muito focados nas ações da Rússia e nos caminhos que escolhe. Eu próprio e o presidente Biden temos sido muito claros ao longo de muito tempo, incluindo dantes de ele ser presidente: Se a Rússia atuar de forma agressiva ou sem princípios, iremos responder. Mas não queremos uma escalada", acescentou Blinken.

Se a Rússia atuar de forma agressiva ou sem princípios, iremos responder.
Anthony Blinken
Secretário de Estado dos EUA

A propósito da Coreia do Norte, disse: "O que temos agora é uma política que pede uma abordagem calibrada, que esteja aberta à diplomacia com a Coreia do Norte e consiga progressos que façam aumentar a segurança dos Estados Unidos, dos nossos aliados e dos militares no terreno.

Além do grupo de sete países que constitui o G7 - Estados Unidos, Canadá, Japão, Itália, Reino Unido, França e Alemanha - A reunião deste fim-de-semana tem como convidados representantes de países como a Austrália, a Índia, a África do Sul e a Coreia do Sul, refletindo a maior importância dos países da Ásia-Pacífico para o crescimento da economia global.

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