Comissão Europeia não vai renovar o contrato para as vacinas contra a covid-19 previsto para depois de junho, após ter aberto uma ação judicial contra a farmacêutica anglo-sueca, devido a sucessivas falhas na distribuição.
A União Europeia não vai renovar o contrato com a AstraZeneca para depois de junho.
O anúncio surge um dia depois de a presidente da Comissão, Ursula Von Der Leyen, ter anunciado a compra de 1,8 mil milhões de doses da vacina patenteada pela BioNTech/Pfizer.
Este domingo, foi a vez de o comissário europeu Thierry Breton revelar que a Comissão está já a trabalhar com os laboratórios alemães e norte-americanos em "vacinas de segunda geração".
No entanto, Breton recusou-se a adiantar pormenores sobre o futuro da distribuição da AstraZeneca nos Estados-membros, dizendo apenas que o processo não está terminado.
Há cerca de duas semanas, a Comissão deu entrada com uma ação judicial contra a farmacêutica anglo-sueca, devido às sucessivas falhas nas entregas de doses à União Europeia.
Com o novo contrato, que prevê entregas a partir deste ano até 2023, os 27 começam agora a apostar abertamente nas vacinas RNA-mensageiro, uma tecnologia considerada mais eficaz contra as chamadas estirpes "sul-africana" e "brasileira".