Arranca segunda fase do desconfinamento

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Restaurantes, mas também outros estabelecimentos comerciais, reabriram em França.

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Após quase 7 meses encerradas as portas dos restaurantes franceses voltaram a abrir-se para grande alegria dos clientes.

As esplanadas encheram-se de gente, cumprindo as regras impostas no âmbito da luta contra a pandemia, ou seja, apenas com metade da sua lotação e seis pessoas, no máximo, por mesa.

Os clientes habituais foram dos primeiros a aparecer. O dono de um restaurante de Lyon, explicava que era evidente "a solidariedade" dos seus "clientes fiéis. Esta manhã, recebemos chamadas de pessoas que queriam fazer reservas, mas também de outras que ligaram apenas para nos desejar uma boa recuperação. Percebemos, realmente, que as pessoas gostavam de nós, que somos úteis. Há uma ligação social que é criada nos restaurantes", adiantava.

Um regresso aguardado por muitos, pelos que vivem deste setor e pelos que também não querem viver sem ele. Um cliente de um restaurante dizia-se muito satisfeito pelo regresso ao "restaurante, a momentos de prazer, de novo os cheiros bons, a boa comida", pela qual aguardava, sentado à mesa, impacientemente, "faz-me sentir bem, sentimos falta", acrescentava. Sentado à sua frente, um outro, dizia estar ali para apoiar os "comerciantes, para os ajudar a recuperar devolvendo-lhes a bondade que sempre demonstraram".

Nas ruas de Lyon a polícia municipal procurava garantir que as regras eram cumpridas enquanto clientes determinados procuram usufruir de algo de que estiveram privados durante largos meses sentando-se, por vezes, no primeiro restaurante com cadeiras vazias, porque estava tudo cheio.

No meio desta lufada de liberdade, proprietários de restaurantes que sobreviveram ao confinamento, graças à ajuda estatal, deparam-se agora, estranhamente, com outro problema, a falta de pessoal. Obrigados a despedir ou a colocar em lay-off os seus empregados descobrem agora que muitos deles se viram obrigados a "fazer-se à vida" e acabaram por encontrar trabalho noutros setores, o da Saúde, por exemplo. É preciso, por isso, voltar à estaca zero e recontratar.

Em França, reabriram também esta quarta-feira as lojas, centros comerciais, cinemas, museus e outros espaços de entretenimento, sempre com lotação reduzida para fazer a vida regressar, mais ou menos, ao normal, tendo ainda a Covid-19 como pano de fundo.

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