Coesão europeia pode ser perturbada por divergências em matéria de metas climáticas no segundo dia da cimeira extraordinária
PUBLICIDADEReunidos em Bruxelas, em cimeira extraordinária, os líderes europeus mostraram-se alinhados, pelo menos no que respeita à adoção de sanções contra a Bielorrússia no primeiro dia do encontro.
Ao segundo dia da cimeira, os chefes de Estado e de Governo da União Europeia deverão também debruçar-se sobre a pandemia de Covid-19 e o clima.
"Penso que a Comissão Europeia está a fazer um grande progresso em termos de fortalecer a capacidade produtiva da União Europeia em relação à cadeia de abastecimento completa das vacinas, à produção e distribuição não só na Europa, mas em todo o mundo", sublinhou o primeiro-ministro da Irlanda, Micheál Martin.
No encontro, os chefes de Estado e de Governo arriscam quebrar o ambiente de coesão por causa de divergências sobre alterações climáticas e metas para as emissões de C02.
"Há grande número de países, espero, que querem manter o nível de redução das emissões de C02 em pelo menos 55%, em vez de adiar indefinidamente os resultados concretos. Precisamos de avançar com a meta dos 55%", lembrou o primeiro-ministro do Luxemburgo, Xavier Bettel.
A Polónia e outros países querem manter a meta dos 40% até 2030.