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As apostas de Angola para relançar o turismo

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De Neusa Silva & euronews
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Redução da burocracia e nova embaixadora para o setor fazem parte da estratégia.

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A União Africana estima que o setor do turismo em África terá perdido perto de 50 mil milhões euros desde o início da pandemia provocada pela Covid-19.

Alguns países como Angola, por exemplo, começam agora a reduzir as restrições e a burocracia, como parte da estratégia para relançar o turismo e promover a atração de investimento para o setor.

“Nós vamos lançar a plataforma de investimento internacional na área do turismo e, para que semelhante aconteça, convidamos a supermodelo internacional Maria Borges, que nos vai ajudar a promover as nossas potencialidades. Nós temos que agilizar o processo de concessão de vistos e outra documentação que visa atrair os turistas”, explicou-nos Jomo Fortunato, ministro da Cultura, Turismo e Ambiente.

A estratégia passa então por chamar um nome internacional, Maria Borges, para ajudar a promover a cultura, a história e os principais destinos turísticos do país.

“Vou visitar algumas províncias que sempre sonhei visitar. O momento é excelente, e depois o meu foco é trazer investidores com potencial tanto nacional, como internacional”, salienta a nova embaixadora do turismo angolano.

As restrições impostas pela pandemia provocaram o encerramento de mais de 50% das empresas ligadas ao turismo. Um setor que, até ao momento, não beneficiou das políticas de alívio financeiro.

“Infelizmente, desde a Covid-19, nós estamos sem atividade por causa desta pandemia, o que é muito triste. Não é culpa de ninguém. A gente entende por que que estamos nesta situação. Mas realmente é difícil para a empresa. Nós temos uma frota de dez viaturas e empregamos quatro pessoas permanentes. Depois temos outras pessoas que vêm assim que nós temos necessidade. Mas infelizmente nós temos que continuar empregados neste momento sem ajuda nenhuma, pagando impostos”, salienta Paul Wesson, operador turístico.

Com a nova estratégia para a promoção do turismo, Angola espera integrar a lista dos principais destinos turísticos em África até 2025.

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