O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Polónia confirmou o início do processo de concessão de asilo a Kryscina Tsimanouskaya, bielorrussa que recusou um regresso "forçado" ao país natal depois de ter criticado os treinadores em Tóquio, onde se encontrava para participar nos Jogos Olímpicos.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Polónia confirmou o início do processo de concessão de asilo a Kryscina Tsimanouskaya, bielorrussa que recusou um regresso "forçado" ao país natal depois de ter criticado os treinadores em Tóquio, onde se encontrava para participar nos Jogos Olímpicos.
"Na quarta-feira, ela vai viajar para Varsóvia. Já comprámos o bilhete para Varsóvia e dentro de dois dias ela estará lá", afirmou Alexander Opeikin da Fundação de Solidariedade para o Desporto da Bielorrússia.
A atleta terá sido obrigada a suspender a participação nos Jogos Olímpicos e levada para o aeroporto de Haneda, em Tóquio, por representantes do Comité Olímpico da Bielorrússia, mas recusou-se a embarcar.
"Peço ajuda ao Comité Olímpico Internacional (COI). Estou sob pressão e eles estão a tentar tirar-me do país sem o meu consentimento. Então, peço ao COI que intervenha", disse Kristsina Timanovskaya, atleta olímpica da Bielorrússia.
A atleta deveria ter participado esta segunda-feira na prova de 100 metros, mas disse ter sido inscrita noutra prova para substituir um atleta que não terá realizado o número suficiente de controlos antidoping.