Tecnologia compensa bancadas vazias

Entrevista ao diretor executivo do SOR, Yiannis Exarchos
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A pandemia da Covid-19 impede espetadores de assistirem ao vivo aos Jogos Olímpicos de Tóquio. A euronews entrevistou o diretor executivo dos Serviços Olímpicos de Radiodifusão, Yiannis Exarchos.

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Os jogos Olímpicos de Tóquio são diferentes de todos os outros pois ocorrem durante uma pandemia que impede que os espetadores assistam às provas. Esse facto faz com que os Serviços Olímpicos de Radiodifusão (SOR), com a sua equipa de cerca de 8000 pessoas, trabalhem 24 horas por dia para garantir que os adeptos que assistem a partir de casa possam mergulhar nos Jogos.

A euronews entrevistou o diretor executivo dos SOR, Yiannis Exarchos:

"Devido à aceleração digital, durante os tempos da pandemia, surgiram-nos algumas ideias, que acrescentámos à cobertura dos Jogos, especialmente algumas ideias em torno da utilização do envolvimento digital e da tecnologia digital para trazer os adeptos de todo o mundo para os locais. Assim que soubemos que não haveria espetadores estrangeiros, nem sequer espetadores japoneses, rapidamente seguimos algumas soluções que nos permitiram ajudar os atletas a sentirem que não estão sozinhos porque na realidade não estão sozinhos. Pode não haver espetadores físicos nos locais, mas eles têm centenas de milhões de pessoas a assisti-los".

Andy Robini (euronews): Yannis, como é que os atletas receberam esta tecnologia?

Yiannis Exarchos: "Em primeiro lugar, olhando para os rostos dos fãs de todo o mundo e tendo os seus rostos com as bandeiras dos seus países a apoiá-los e a sorrir, penso que isso faz a diferença. É uma coisa muito diferente entrar num local vazio e é uma coisa diferente quando se recebe constantemente mensagens de apoio. E também o facto de poderem ir dois passos mais longe do campo de jogo e ligarem-se de imediatos aos seus amigos, às suas famílias, talvez do lado oposto do mundo, penso que isto faz uma diferença única''.

Yiannis Exarchos acrescentou que o facto de os atletas se encorajarem mutuamente, durante toda a competição, ajudou a compensar a falta de apoiantes nas bancadas e acredita que a tecnologia implementada nestas Olimpíadas veio para ficar.

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