Maria Kolesnikova considerada culpada de querer derrubar presidente Alexander Lukashenko
Maria Kolesnikova, uma das principais figuras da contestação ao presidente bielorrusso, em 2020, foi condenada, esta segunda-feira, por um tribunal de Minsk, a 11 anos de prisão.
Segundo a agência de notícias estatal Belta, Kolesnikova foi considerada culpada de querer derrubar o regime autoritário de Alexander Lukashenko.
A opositora foi encarcerada, em setembro do ano passado, depois de ter resistido à tentativa de expulsão da Bielorrússia. Na altura, Maria Kolesnikova afirmou que tinha sido sequestrada pelos serviços especiais do país e que lhe tinham colocado um saco na cabeça para a conduzirem até à fronteira. Ela saltou do carro por uma janela de rasgou o seu passaporte.
O julgamento teve início a quatro de agosto e decorreu à porta fechada. Estava, também, a ser julgado o advogado de Kolesnikova, Maxim Znak que foi condenado a 10 anos de prisão.
As reações não se fizeram esperar. O Governo alemão denunciou as sentenças considerando-as "injustificáveis".