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Talibãs proibem bandeira tricolor afegã e dizem controlar Panshir

Talibãs proibem bandeira tricolor afegã e dizem controlar Panshir
Direitos de autor  Jalaluddin Sekandar/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved.
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De Rodrigo Barbosa & EFE
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Tropas fiéis ao anterior governo desmentem ter perdido último bastião da resistência contra os islamistas

Os talibãs, que içaram por todo o país a sua insígnia branca, proibiram qualquer manifestação de apoio à bandeira tricolor do Afeganistão.

Esta segunda-feira, o regime islamista afirmou ter conquistado o vale do Panshir, último bastião das tropas fiéis ao anterior governo apoiado pela comunidade internacional. Mas a resistência afegã desmentiu, afirmando que a luta continua.~

Zabihullah Mujahid, porta-voz do regime talibã, deixou um aviso, afirmando que "qualquer pessoa [...] que destabilize ou faça algo que conduza à guerra" terá de responder "ao Emirado Islâmico do Afeganistão [...] que nunca deixará ninguém agir contra o sistema, nem contra o povo do Afeganistão e os seus interesses".

O porta-voz talibã apelou também aos ex-combatentes governamentais para se "juntarem" aos novos serviços de segurança.

Até agora discreto face à tomada de poder dos talibãs sunitas, o regime xiita do vizinho Irão, que partilha mais de 900 quilómetros de fronteira com o Afeganistão, condenou "fortemente" o assalto contra o vale do Panshir, com o porta-voz da diplomacia iraniana a insistir que a situação deveria "ser resolvida pelo diálogo, na presença dos anciãos afegãos".

Os talibãs prometeram anunciar "nos próximos dias" um governo "interino", garantindo que será "inclusivo" e respeitará nomeadamente os direitos das mulheres. Sob o olhar atento da comunidade internacional, o novo regime comprometeu-se em garantir a segurança dos trabalhadores humanitários e o acesso à assistência.

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