Secretário-geral da NATO apela a união entre os aliados

O novo pacto de segurança entre a Austrália, o Reino Unido e os Estados Unidos foi um dos tópicos na agenda do encontro bilateral na Casa Branca entre o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson e o presidente norte-amerciano Joe Biden.
No entanto, apesar dos sorrisos entre os dois líderes, outros países aliados da NATO não mostram o mesmo entusiasmo.
Ministros europeus afirmam que a anulação do contrato entre a Austrália e a França para o fornecimento de submarinos à Austrália mostra a necessidade de agir de forma independente.
O chefe da NATO afirma que compreende a situação mas diz que é preciso olhar para além desta questão.
"Compreendo o desapontamento da França. Ao mesmo tepo, os aliados da NATO convergem na questão mais ampla, nos desafios mais importantes, e significa que nos temos que manter unidos na NATO, a América do Norte e a Europa juntos, de forma a enfrentarem desafios comuns, incluindo as mudanças no equilíbrio global de poderes", afirma Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO.
Por detrás da nova aliança de segurança está o expansionismo da China na região do Indo-Pacífico.
Em vez dos submarinos convencionais fornecidos pela França, os EUA vão partilhar com a Austrália tecnologia nuclear para a construção de vários submarinos.