França presta homenagem a Samuel Paty que foi decapitado há um ano por extremista islâmico. Professor de história torna-se símbolo nacional da liberdade de expressão.
França prestou, este sábado homenagem a Samuel Paty, o professor de história e geografia que no ano passado foi assassinado e decapitado por um extremista islâmico por mostrar caricaturas de Maomé na sala de aula.
Foram várias as homenagens, em todo o país. Samuel Paty tornou-se num símbolo nacional da liberdade de expressão.
Jean Castex, num discurso emocionado, afirmou que 16 de outubro de 2020 foi uma data que marcou para sempre a sua posição como primeiro-ministro. "Marcou toda a França e, com ela, os valores mais profundos do nosso ideal democrático e republicano."
Na escola Bois d'Aulne em Conflans-Sainte-Honorine, centenas pessoas, onde se incluíram vários antigos colegas e alunos de Samuel Paty recordaram o professor e inauguraram um fresco com uma imagem do docente e uma citação do escritor francês Victor Hugo: "A liberdade começa onde acaba a ignorância".