Esta sexta-feira, os ativistas organizaram manifestações em Londres, Bruxelas e Paris contra financiamento de combustíveis fósseis
Greta Thunberg continua a ser um dos rostos dos protestos dos ativistas à margem da COP26, a conferência das Nações Unidas sobre o clima, que começa no próximo domingo, na cidade escocesa de Glasgow.
Ao lado da ativista alemã, vários manifestantes começaram a reunir-se esta sexta-feira em Londres. Pedem ao sistema financeiro global para deixar de colocar dinheiro na utilização de combustíveis fósseis.
O mesmo pedido foi feito em Bruxelas, os manifestantes associaram as cheias que este ano devastaram vários países da Europa com o investimento neste tipo de combustíveis.
O porta-voz da ONG belga “FairFin” levou um carro da região da Valónia destruído pelas cheias. Explicou que a manifestação foi organizada em frente ao Banco Nacional belga, por ser membro do Banco Central Europeu. Os manifestantes consideram que o BCE tem “inundado a economia com milhões de euros para estabilizar o sistema financeiro”. “Investiram dinheiro em empresas de combustíveis fósseis e outras indústrias poluidoras e, por isso, continuam a alimentar a crise climática", defendeu Frank Vanaerschot.
Em Paris, um grupo de ativistas denunciou o financiamento pelos bancos da empresa petrolífera multinacional francesa Total. A Total é acusada de minimizar o risco climático dos combustíveis fósseis durante décadas.