Pode estar para breve o fim da greve de fome de Mikheil Saakasvili depois da Geórgia abrir caminho a transferência para um hospital Militar.
Mikheil Saakashvili diz-se pronto para pôr fim à greve de fome se for transferido do hospital prisão onde está, atualmente, para uma unidade hospitalar militar. Uma informação avançada pelo seu advogado depois das autoridades georgianas terem aberto caminho a transferência para o Hospital Militar Giorgi Abramishvili.
O próprio ministro da Justiça, Rati Bregadze, adiantava que estavam dispostos a fazê-lo também para cumprir a decisão do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.
De acordo com os médicos o antigo presidente da Geórgia está em perigo de vida após 50 dias em greve da fome em detenção.
Saakashvili foi preso no seu regresso à Geórgia. Desde então que está em greve de fome. Na quinta-feira, desmaiou durante uma reunião com os seus advogados.
Desde que foi detido milhares de pessoas têm saído às ruas exigindo primeiro a sua libertação e depois, simplesmente, a sua transferência para um hospital, dito, normal.
Saakashvili viveu os últimos anos na Ucrânia, para onde partiu depois do final do seu segundo mandato presidencial. Acabou, mais tarde, e à revelia, condenado por abuso de poder a seis anos de prisão. Foi preso em um de outubro quando pretendia reforçar as forças da oposição antes das eleições autárquicas no país.