Chilenos escolhem entre extremos

Cerca de 15 milhões de eleitores são chamados a pronunciar-se, este domingo, para determinar quem será o próximo presidente doChile e quem irá ocupar os assentos parlamentares. Obviamente, o contexto sanitário obrigou a preparativos especiais e simulacros, para aquelas que são as quartas eleições que mobilizam o país desde o início da pandemia.
O novo chefe de Estado só irá assumir funções em março. Os chilenos vão referendar uma nova Constituição em 2022.
Rodrigo Hidalgo, professor, explica-nos que este escrutínio "marca a diferença que existe entre gerações. Por um lado, temos a direita e o centro-esquerda a tentar manter o modelo neoliberal que enraízaram. Do outro, estão as novas gerações, que procuram a mudança e a participação".
O Chile tem vivido uma forte turbulência social, resultado de profundas desigualdades que polarizaram a política e têm feito avançar os candidatos mais radicais.