As manifestações integraram-se numa série de marchas a nível mundial que se desenrolam ao longo de duas semanas.
Houve momentos de celebração pela unidade, mas o protesto que decorreu no centro de Roma, este sábado, teve sobretudo o luto e a revolta contra a violência de género como motores.
A manifestação integrou-se numa série de marchas a nível mundial que se desenrolam ao longo de duas semanas. Denunciam-se os vícios institucionais do sistema patriarcal que continuam a não oferecer a proteção necessária a mulheres e a membros da comunidade LGBT.
Carlotta Cossutta, do movimento "Non Una Di Meno", realça que "só este ano, houve em Itália 108 feminicídios, ou seja, uma morte a cada 72 horas. Todos os dias, há 89 mulheres a apresentar queixa por crimes relacionados com a violência de género, desde perseguições, a assédio online, a espancamentos, a abusos no trabalho ou em casa".
Também em Istambul houve protesto idêntico. Segundo alguns movimentos ativistas, só no mês passado, a Turquia terá registado quatro dezenas de mortes de mulheres em casos de violência.
As autoridades turcas acabariam por dispersar esta manifestação com balas de borracha e gás lacrimogéneo.