Sergey Tikhanousky, político e marido da principal líder da oposição Sviatlana Tsikhanouskaya, e outros cinco "prisioneiros políticos" foram sentenciados pelo regime de Lukashenko a 18 anos de prisão.
Sentenças duras e infundadas. União Europeia e Estados Unidos condenam a pena de 18 anos de prisão para Sergey Tikhanousky, político e marido da principal líder da oposição Sviatlana Tsikhanouskaya, e outros cinco "prisioneiros políticos".
A decisão foi conhecida esta terça-feira.
No exílio, Tsikhanouskaya confessou à Euronews que foi apanhada de supresa:
"Sabia que seria uma sentença muito dura, mas não se pode estar preparado para uma coisa destas. Estava numa reunião quando um dos meus colaboradores me disse "18 anos" e eu compreendi tudo. Não podia desatar a chorar porque tinha de continuar com a reunião, mas claro que me senti destroçada por dentro."
Em Bruxelas, a líder bielorrussa diz que a sentença traduz um desejo de vingança de Lukashenko:
"É difícil imaginar, é impossível imaginar este número de anos porque é a sentença mais longa que qualquer pessoa teve como prisioneiros políticos. E penso que é uma vingança pessoal contra o meu marido por ter conseguido organizar as pessoas à sua volta e conseguir criar pessoas... e talvez seja uma vingança contra mim."
Depois de uma onda de contestação nas ruas, neste momento, as principais figuras da oposição bielorrussa estão detidos ou no exílio.